Trilha na Ilha de Itaparica - O Top do MTB fica ao nosso lado
O que rolou:
Após um período de molho acompanhando os pedais do Mural de Aventuras, decidi retornar a pedalar com a rapaziada do Sargento Pincel e comparecer na Trilha da Ilha de Itaparica para ver se era tudo aquilo que o Sargento Pincel comentava. Para quem não conhece o Sargento Pincel é o Dono da Boca, vulgo Elson e eu sou o Recruta Zero, vitima do buraco do esparro. Sobre o pedal foi muito bom, o Sargento Pincel merece confiança e a galera do mural que o acompanha também. Senti falta de Fernando, Reinaldo, Kichute e de Penelope Charmosa – a Carla que não é Mimimi, mas que bota pressão no povo.
Mas vamos ao pedal, como não moro em Salvador, acordei 03 horas da manhã, e saindo de Itacimirim de Bugre. Haja vontade de pedalar. Cheguei no Ferry umas 05:10, depois de tomar chuva e comer um frio da zorra. Logo após chegou Maraysa e logo pensei hoje o sofrimento é garantido. Motorzinho na área. Posteriormente foi chegando Paula e Livia, estas duas não conhecia, mas uma coisa pude confirmar o Mural esta bem servido de mulheres ciclistas, pedalam bem, tem coragem e não esquentam com nada. Ainda quando estava no estacionamento chegou Tacalipau, o cara já estava em alta cedo, jogando alga na cabeça pois veio pedalando e eu morrendo de frio e assustado.
O tempo foi passando e foi chegando uma galera que eu não conhecia. Caras diferentes, mas todos portadores da doença pelo prazer da aventura em cima de uma magrela, que acomete os integrantes do mural. Em tempo registre-se o Sargento Pincel chegou depois de 05:20 , mas esta perdoado. Afinal de contas ele é o dono da Boca. Agora eu acho que ele deve Coca.
Entramos no Ferry a galera se reuniu e fomos nos apresentado, estacionando as bicicletas e ai começa a aquela coisa de muralista. Junta todo mundo para conversar sobre bicicleta, sobre o pedal da semana anterior falando alto numa bagunça organizada. Cumprimentos a parte fui muito bem recebido por todos, conforme o espírito do mural.
Como a fome bateu e por não ter tomado café, decidi ir para lanchonete, melhor que apanhar a 03:00 hs da manhã. Por não saber como era trilha, resolvi comer pouco e tomar um café e na hora que ia saindo , Israel puxou um kilo de comida - banana cozida, batata, e dois saches de proteína se não me engano - para comer com a galera e sua esposa Lavinia, gente finíssima. O caro ofereceu a todo mundo, inclusive para mim. Pense ai o cara que parece com o Hulk de forte, e que comporta-se como um gentleman. Parabéns. Confesso que fiquei com vergonha, agradeci e fui para lanchonete. Mas lembro que pensei muralista organizado e precavido, mas tenho certeza que não foi ele que fez. Lavinia? Explicado então porque ele tinha aquela quantidade de comida, todo organizado , 05:00 hs da manhã. Na fila da lanchonete, logo atrás de mim vinha Reuber. O cara é um cavalo, comprou logo para ele 04 mistos. Pensei comigo mesmo, em outros tempos diante daquilo compraria 08 para não correr o risco de ficar com fome, mas um fato era certo a tensão sobre o pedal só aumentava.
Dentre os participantes tive a grata surpresa de encontrar Godofredo, o famoso Gôdo, meu contemporâneo do Colégio Nobre, que me reconheceu. Imenso prazer, boas lembranças de uma outra turma e confusões que estão sobre sigilo há 20 anos. Conduta inapropriada. O cara era o arquiteto do sistema. Bons tempos. Ainda no Ferry me chamou a atenção ainda dentre os apelidos, um cara que era de chamado de Da Vovó. Depois fiquei sabendo que o apelido foi porque ele pedalou com os óculos da Nona. Ai o apelido pegou, e como diz o ditado “o povo aumenta, mas não inventa”. Talvez, só talvez, por isso ele estivesse no pedal com óculos Oakley Fotocramatic de última geração. Se arrependimento matasse, esse tava morto, pois convenhamos Da Vovó, é para galera tirar sarro com ele até a próxima encarnação. No entanto registre-se o cara salvou de uma sonora queda na lama. Valeu Da Vovó.
Iniciamos o pedal ao chegar na Ilha, pude ter o prazer de pedalar com a lenda do Mural Serjão, que sabe onde moram as cobras do Mountain Bike seja subido ou descendo, ele só vai na boa. A fama dele então vai mas longe , Maraysa que o diga. Ela sabe tudo. Na ilha encontramos o Cabo Cerqueira e o Malcom X9 do Neylor – este me deve um bretelle do mural , Após breve parada entramos na trilha.
Ai o bichou pegou, ao bom estilo do Mural. Trilha fechada, o que o Mural faz? Desbrava. Quando desbrava corre o risco? Se perder. Foi o que aconteceu. Duas horas rodando em circulo e menos de 03 km, o Sargento Pincell começou a ficar nervoso e aplicar o estilo sargento de ser que todo mundo do mural já conhece. Fica emburrando e começa a reclamar que estão atrasando. Que figura. Destaque aqui para paciência de Paula no empurra bike e para técnica de Livia nos tops subindo. Galera nota dez.
Após ter certeza que rodávamos em circulo ele decidiu retornar ao ponto de partida, depois de muito cansanção e arranhão. Como de costume quando ele chegou no asfalto, pista livre, socou a bota até a entrada da trilha, sendo que na subida Gôdo passou dele, e aí ele deu aquele sorriso alegre de felicidade estilo Pincel, de que adora ser ultrapassado. Sobrou para Godô. Saindo do asfalto na trilha, após um sobe e desce , paramos num espécie de bica ou represa que estava fechada para matar a fome. Passado um tempo na zoação onde rolou uma espécie de competição para quem vai ser o primeiro a tomar um capote entre Reuber, Godo , Israel e Tacalipau, só vi a zuada do volume de água batendo no chão e fui o primeiro a correr para tomar banho. Pedal com cachoeira é sensacional sempre.
Após o banho e reabastecimento continuamos na trilha, e tome sob e desce dentro da mata fecha com lama e altas descidas, numa delas meu amigo Godofredo, quase capota. Sobra força, vontade e técnica, mas ainda esta arisco demais, é a idade, falta rodagem, mas o espírito com certeza é muralista.
Brocação em alta até o pneu do Dono rasgar. Neste trecho passei por Lavinia, que estava estreando o clip e já tinha tomado várias quedas e continuava ali rindo. Ai pensei, só tem louco no Mural. Seguindo novo trecho de alta com subidas e descidas técnicas na trilha de barro estreita, Rafael fluía e passava ileso. Carla Mimimi e Maraysa brocavam em alta, até nova parada para consertar o pneu do Dono, onde foi necessário trocar a câmara. Israel passou na frente e continuou com Lavinia e Da Vovó, dando as dicas e orientando para adiantar o pedal. Professor aplicado e alunos interessados. Após a troca a galera enrolou cabo de novo e numa das lamas, só não tomei um capote histórico, porque me agarrei em Da Vóvo. Registro que, pelas quebras e atraso ficou de ser apurado pela Cabo Carla Mimimi o número de cocas que o Sargento Pincel deve pagar . Outra coisa Mimimi , não mecha nas contas do cara.
Posteriormente chegamos numa igreja secular. Após o casamento na Igreja, que foi regido pelo Cabo Cerca, fomos almoçar. O nome do lugar: Baiacivis. Lá fomos atendidos de forma excepcional por Dona Cece, rango delicioso, um atendimento digno de 5 estrelas. Simplicidade, acolhimento, comida boa, farta e de bom custo. Parafraseando o Sargento Pincel digo : “ Mural Top demais no rango”. Registre-se em tempo que na hora da comida duas são as precauções : Não mexa com a comida do Mineiro quando o prato chega, ele olha atravessado na hora, e se Godo estiver na mesa, por favor peça dobrado.
Após o almoço, o bicho pegou, pança cheia, sol apino e duas subidas de cara. Vamos lá . No final da subida já dentro da trilha o Dono reúne o grupo e avisa sobre descida na trilha apertada e sinuosa, cheia de raízes. Coloca um rock em roll , a adrenalina sobe e ai foi brocação pura , o negócio era colar em Rafael para continuar ouvindo a música. Pelo menos duas vezes virei passageiro na bike e por muito pouco não enfiei a cara no chão, mas não sai da roda de Rafael. Após nova parada para reagrupar o grupo no final da descida, a trilha deixava as marcas, bike quebrando , corpo cansado e ainda enfrentamos uns 4 km com lama no joelho e muito água, até chegar no asfalto.
Como de costume, o Sargento Pincel pulou na frente e puxou o pelotão com Carla Mimimi, Maraysa , Godo e Da Vóvo enrolando o cabo. Fiquei para traz conversando com Rafael e Reuber para ver com quem ia ficar a metade do cambio que interessava aos dois, que figuras, e só depois me dei conta do pulo do pelotão, me dei mal. Fiz força para acompanhar, tentei revezar com Cerca, mas o velho Cerca, na subida folgou o cabo. Continuei fazendo força, coração a 180 batimentos quando cheguei em Marayza. Até tentei revezar com ela, porém não dava mais para pegar no Sargento Pincel e Carla Mimimi . Resultado dois a zero viu Mimimi.
Breve parada para tomar um cóco gelado na Ilha e entramos no Ferry . Quem passava via um monte de ciclista tudo morto de cansado e sujo, deitados no chão. No olhar das pessoas, dava para ver, que não entendiam nada e certamente devia estar pensando : “Um bando de ciclista maluco. Largados no chão sujo e com uma cara de felicidade, satisfação e alívio, só sendo maluco”. E eu comigo dando risada, pois o que eles não sabem, é que este é o Espírito do Mural. Agente se broca. O sofrimento é uma realidade certa. O prazer e felicidade uma certeza garantida. Um beijo no coração de todos e obrigado pelo pedal. Bora Mural. Recruto Zero na área. Leonov Moreira.
VEJA O ÁLBUM COMPLETO DE FOTOS AQUI
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Participantes do evento:
04/08/2018
Vale 6 pontos
55Km
Somente Associados
0
Ilha de Itaparica - BA
Entrada do Ferry Boat às 5:20, para pegarmos o Ferry das 06:10. ATENÇÃO: FERRY não espera!!!
Nível 4 - Médio Alto
Trilha
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