Trilha 7 Maravilhas da Linha Verde VIII
O que rolou:
Sauipe, distrito de Sauipe é um distrito do município de Mata de São João, no litoral norte do estado da Bahia, no Brasil.
Próximo ao complexo turístico, localiza-se o Parque Sauipe, o qual atrai pela biodiversidade do ecossistema da conjunção entre pequenos trechos de restinga e manguezal rodeados pela Mata Atlântica.
É daqui que começamos nossa aventura uma trilha dura, nível 4, onde tivemos a participação de 17 Muralistas. Era cedo, já estávamos prontos para sair, quando o vigilante, interpela e recolhe a Rg e Cpf de Elson para registros. Saímos com a promessa de estarmos de volta antes que a coruja sentasse no pau.
Esse dia prometia, coloquei o meu corta vento do qual não me apartei durante toda a trilha, não suporto frio. Não havia motivo para desânimo mesmo sob intensa chuva que perdurou toda a manhã, essa foi nossa primeira maravilha. Seguimos em frente, de repente sinto um estalo e percebi que o cabo do cambio dianteiro havia escorregado. Avaliei que poderia fazer o reparo logo mais a frente quando haveríamos de fazer a parada para o “caldo de cana”. Mas logo percebi, que o reparo não seria mais possível pois o pneu detonara o cabo ficando apenas uns poucos fios. Agora seria 60km de pura cadência, isso me consumiu toda a energia e fui ficando sem rendimento. Aqui estou a vus relatar, como o prêmio por ir ficando para trás. Houveram outros que não queriam por solidariedade, pneu furado ou sem freios, me deixar para trás. De qualquer forma agradeço a Mimimi e a Ito e a todos os demais que ou por estarem em apuros e/ou simplesmente me esperarem. Isso foi bom.
Segui, achando que o grande número de muralistas dariam esteio à fraqueza que me era imposta, engano... A galera está pedalando muito. Esse negocio de ranking está aumentando a fome e os(as) caras estão correndo atrás de cada ponto, para se manterem no topo da cadeia. Que pena que isso não tenha ocorrido entre 2013 e 2015. Por certo, vocês teriam que se esforçarem, para me superar. Espero que alguém se habilite a superar o Elson, ele é a meta de referência, é fechar o calendário anual, mês a mês. Boa sorte, não vai ser fácil.
Parada para a cerveja, meu alarme disparou e já me deixava ansioso, não demorou, e a 2ª maravilha, logo a frente. Paramos e nada de abrir o boteco. Serjão teve que ir acordar nosso anfitrião. A demora nos deixa, inquietos, e mais pressão para Serjão tirar aquele infeliz de baixo dos lençóis, quando finalmente a primeira cerveja é distribuída. Percebi que a Coca-Cola foi pouco solicitada e que mesmo as cervejas vêm sendo moderada. Parece que os meninos estão se cuidando. Partimos sem demora, não deixando de perceber um recurso tecnológico, nas instalações do anfitrião, uma lâmpada led, era dona da festa, só não cantava. Faltava pouco, já sabia, afinal essa era a 5ª vez que retornara a Itanagra. Dessa vez não passamos dentro da fazenda, sede de antigo engenho, onde ainda podemos perceber as marcas de um passado marcado pelo desenvolvimento do cultivo da cana de açúcar, na força da mão escrava, possivelmente estava intransitável pelo excesso de chuvas e acumulo de água pois terreno fica numa área de baixios (terreno de baixada, plano que margeia um rio, área alagadiça) do rio Sauipe.
Chegamos enfim e a Itanagra-Ba, parada para a foto nas ruinas da Antiga Igreja Católica, onde paramos para nossa 5ª maravilha, fotos e fotos.
Itanagra-Ba é município da Bahia. Foi fundado no dia 30 de julho de 1962, tendo como primeiro prefeito o Sr. Antônio de Souza Gomes. A cidade teve inicialmente outras denominações: Cipó das Cabaças, Engenho de Cipó, Açu da Torre e Vila de Itanagra até passar ao nome atual. Tem um IDH-M 0,584 baixo. Isso justificará o que relato lá em baixo.
Seguimos o restaurante de Dona Selma, parada oficial, para nossa refeição que já estava pronta, aguardando ao sinal para que o serviço fosse iniciado. A fome já era visível, mas ainda havia o burburinho fora instalado, a Paula apareceu com uns cajus fatiados e retrucou – “só para quem for beber da Pitú!”. Sem retruque não sobrou nada, a garrafa de Pitú, foi quase consumida à metade. Ainda não era a hora, mais cervejas, mais caju e Pitú.
Finalmente começa a ser posta a mesa, 1º os pratos e talheres, agora chega o arroz branquinho, a salada, o vatapá, o caruru, o feijão fradinho, o frango caipira, a bacalhoada, e para fechar uma tigela cheia de filé a parmegiana. Ainda não acabou! e chegou uma porção de delicioso feijão carioquinha. Meu deus! era tanta fome que me perdi na quantidade. Não poderia forçar a barra pois ainda estávamos na metade da trilha, havia muito o que girar! Aqui meus amigos deixamos a 6ª maravilha. Melhor comida da região, muito top! Era hora de voltar, sem descanso de 15min. Completamos a água e eu só na garrafinha de 750ml, uma para vir e 2 para voltar.
Partimos rumo ao nosso destino, agora as chuvas ficaram e nos deixaram seguir, agora um pouco mais velozes. Mas a chuva deixou sua conta, as pastilhas de freio e correntes começaram a chiar: 1º Carlinha enganchou a corrente na roda traseira e deu um trabalhão, alguns seguiram em frente, inclusive eu, até encontrar o pelotão da frente que se afastou até o local apropriado para a espera. Esron começou a ter dificuldades com a roda de trás, baixava, enchia, baixava até por fim decidirmos a colocar uma câmara de ar. Eu resisti a essa solução pois sabia que pneu de catingueiro não aceita câmara de ar, tamanha quantidade de espinhos que poderíamos encontra. Ito já sem freio, andava no ferro cru e eu já vinha sendo visitado pelos fantasmas do desgaste, inclusive muito antes me neguei a assistir o amigo Júlio, que estava com o elo da corrente aberto, pedi de pronto a André Foltz e rapidamente retomamos nosso pedal. Obrigado Foltz! Não conseguia, sequer descer da minha magrela. Seguimos todos juntos, ninguém fica para trás no mural. Passamos pela boiada, que dessa vez estava diminuta, onde temos certa tensão, pois eles ficam curiosos e assustados começam a correr de um lado para outro. Chegamos a cancela e seguimos por siglestrack ligeirinho e chegamos numa passagem de rio, dessa vez seria com a bike no ombro. Seguimos em frente e passamos por outra fazenda e saída, logo após a cerca nos reunimos todos, e agora faltava pouco. Iríamos conseguir chegar cedo. Mais uma parada dessa vez para encarar por fim aquela roda traseira. Só encontramos uma meia dúzia de espinhos. Recolocada a roda no lugar, fui providência, um pouco mais de água para o fim da nossa trilha, eram só mais 10km. Aqui me deparei com uma realidade que é de torcer a alma. Crianças, descalças, nuas. Numa condição de vida que nos faz impotentes, de alí, tentar fazer algo, para diminuir tamanho abandono e descaso. Logo que cheguei na porta da casa com piso de chão batido, duas criancinhas completamente nuas e uma terceira, de colo, a desenhar num caderninho. Mas ao me ver chegar, como que envergonhada, logo se retirou enquanto a água era me servida pelo pequenino. Naquele momento, não percebia a presença de adulto ou responsável. Vida segue, assim segui em frente com uma imagem que até agora não me deixa em paz. Sigo na crença de que essa realidade irá mudar. Enquanto me preocupava essa situação... Aqui Serjão e Ito desapareceram, foram buscar umas cervejas ficaram por lá! Foi preciso ir chamá-los de volta.
Chegamos no asfalto, perfaz um trecho que dista entre 7 e 8km até o destino. Mas de repente surge uma novidade que me alivia o pânico de fazer esse trajeto todo no coroinha de 22T. Ufa que alegria, pegamos um desvio que passaria por local de belas paisagens e por dentro da Reserva Ecológica de Sauipe. Para logo mais encontrar nossa turma e rapidamente concluir mais essa aventura maravilhosa.
Quero aqui agradecer a todos que participaram dessa aventura e em especial aos companheiros expedicionários Carlinha, Elson, Nino, Jonhrider, Serjão, Júlio Cesar e Vando. Esse encontro nasceu no MURAL e aqui e continuará. Vida Longa Mural de Aventuras!! Zé Bezerra (Bizerider)
VEJA AQUI O ÁLBUM COMPLETO
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Participantes do evento:
24/03/2018
Vale 6 pontos
65Km
Somente Associados
0
Sauipe - BA
Posto Paraíso na entrada de Guarajuba às 6:30h. De lá sairemos de carro para o local de início do pedal.
Nível 4 - Médio Alto
Trilha
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