Trilha das Águas de Imbassaí

Evento Realizado

O que rolou:

A trilha New Imbassaí certamente foi daquelas que não saem nunca mais da memória, por mais curta que seja, não sairá.

Organizei todos os equipamentos no dia anterior, deixei a bolsa de hidratação congelando para não ter problema com a hidratação ao longo da trilha. Separei alguns repositores de energia, bem, estava tudo preparado e não haveria o que dar errado!

Acordei cedo, bem cedo, mas cedo mesmo, não queria de jeito nenhum me atrasar e perder essa aventura, que seria a minha primeira de nível 4!

Fiz o meu checklist, coloquei a bike no rack e partiu! BORA MURAL!!! Ansioso pela brutalidade de dar aquele pedalzão de 50km. Botei uma sonzeira e assim peguei a estrada.

Por volta das 6:00 da manhã já estava no ponto de encontro bem alimentado, então era só tirar um cochilo, acordar 20 minutos antes e pronto, vamos pedalar.

Próximo ao horário combinado, às 7:00, a turma já começou a chegar e adrenalina foi chegando junto. Estávamos num grupo de 24 membros, fizemos as tradicionais fotografias do grupo, reunidos no local de partida, e já ouvimos aquele que costuma ser o grito de guerra: Partiu, BORA MURAL!

Iniciamos por um pequeno single ainda na lateral da pista principal da estrada do coco e com poucos minutos a primeira parada, bike com problema, o grupo aguardou e rapidamente seguimos pedalando, me lembro apenas que fizemos uma parada. Olhei o GPS e tínhamos cerca de 5km em quase 50 minutos de pedal, aquele momento me deu até um frio na espinha, pois, após umas contas rápidas, se 5km foram 50 minutos, 50km eu não queria nem acreditar no resultado!

Nesse momento já havíamos deixado a lateral da estrada do coco para trás e seguíamos entrando para a região mais central da trilha. Seguimos pedalando por mais 3km até chegarmos ao ponto onde faríamos a segunda foto do grupo, na ponte do rio que caí. Paramos, esperamos a turma chegar e agrupar, esperamos, até que apareceram alguns perdidões para completar a foto, houve até quem tivesse ido com os óculos da vovó só para homenageá-la nas fotos. Fotos feitas, alguns seguiram por cima da ponte, outros, mais brocadores, passaram pelo rio mesmo.

Cruzamos mais 2 vezes com o rio Imbassaí, até que paramos em uma queda d’água. Provavelmente pelo período estava vazia, mas garantiu o primeiro momento para relaxar, hora de deitar na água para recuperar as energias que ficaram pelo caminho. Tratei de colocar a minha bolsa de hidratação em contato com a água para dar mais uma geladinha, tomei o meu último Gu, já havia tomado outros 2 e bem fiquei tranquilo, achei que o pior já havia ficado para trás, afinal já tinham passado quase 4:30h.

Com o sorriso no rosto de quem achava que estava para terminar, entramos na melhor parte da aventura e daí para frente não as recordações não são as melhores. Pense em dor, sofrimento e desespero? Pois, você deve ter pensado em cerca de 10% do que foi, cara eu MORRI, literalmente, aliás não fui o único!

A trilha no geral era bastante fechada e com vários trechos incríveis, umas decidas iradas e subidas de acabar com qualquer um. Tinha bastante areia no caminho, o mineirinho passava sorrindo com a sua gorducha.

Antes é claro dessa experiência de quase morte, o meu corpo vinha dando os primeiros sinais de fadiga e exaustão, mas pela graça divina do meu bondoso Deus, passamos por um ponto de apoio, onde conheci o senhor Arthur, que ficou muito satisfeito com a nossa parada. Aproveitou para conversar, compartilhar dos seus quase 20L de água, hahaha. Macho, secamos o vasilhame de água do coroa, ainda bem que ele estava supersatisfeito em nos ajudar. Não sei se naquele momento ele já vislumbrava um possível affaire, por que ele gostou do que viu! Hahahaha. Tomamos um vento na varanda da sua casa, nos reerguemos outra vez e força no pedal!

Outro detalhe importante nessa trilha é que tinha um cara que vez ou outra aparecia do nada descansando com a bike em alguma árvore, uma altura do campeonato cheguei a pensar que fosse o próprio Mestre dos Magos, mas não, era o Jampa mesmo. Hahahaha

Continuamos nosso pedal pelo estradão, cheio de areia e costela de vaca, até um outro ponto de apoio, uma vendinha. Eu estava junto com o Hugo, tentando seguir no vácuo dele para não ficar para trás. Quando chegamos próximo a esse ponto de apoio, uma galera já estava parada e Elson falou sobre o bar ao Hugo. A possibilidade de beber uma coca e descansar enquanto os demais não chegavam me fez sair que nem um louco com Hugo em busca do ponto de apoio. Resultado, nos perdemos encontramos Cerca, nos perdemos juntos e chegamos no ponto depois de quase todo mundo. Tomamos umas cocas, comi um salgadinho de Mimimi e saímos para o local embaixo de uma mangueira onde havíamos encontrado Elsão. Ficamos lá esperando a turma chegar para nos agruparmos outra vez, e percebemos a ausência de alguns colegas, Tacali então foi deslocado para fazer as buscas. Enquanto descansávamos, eu me escorei logo num banco que tinha atrás da cerca, e chegaram os remanescentes. Rolou aquela resenha gostosa, eu aproveitei para tirar um sarro e seguimos.

Após aproximadamente 3km que saímos da maravilhosa sombra da mangueira encontro mais uma vez mestre dos magos, digo Jampa, escorado numa árvore na beira da estrada, minhas pernas estavam já queimando, então pensei, se Jampa está descansando um pouco, eu também vou descansar antes de subir essa ladeira sem fim. Maldita ideia, cara era melhor ter subido me arrastando na marcha mais leve que ter parado aquele momento.

As minhas pernas travaram de um jeito que tudo que pude fazer foi me jogar no chão, enquanto isso eu pensava que seu eu estivesse vendo aquela cena me mijaria de rir, e sentir cada músculo da minha perna se contrair com toda força. Peguei o celular, olhei o GPS e eu estava tipo no meio do nada, afastado pelo menos 15km de qualquer estrada, foi quando pensei pela primeira vez: fodeu, morri. Os urubus já podem começar a rodar aqui, por que em algumas horas estarei frito aqui nesse chão.

O que eu não podia esperar era que do nada aparecesse nada mais nada menos que: o Foltz! Velho, chega caiu uma lágrima do meu olho! Me ajudou a subir na bike, me deu uma puta carona para subir a ladeira até que eu integrei o grupo novamente. O massa é que você chega quebrado e a galera já grita logo, adianta, adianta, hahaha. E eu já adiantei com minha carona. Resumo, Foltz, Psico, Reuber, Marayza e Elsão foram se revezando para me ajudar chegar ao final da aventura, pelo menos até o restaurante onde iríamos almoçar a tão prometida moqueca de cação.

Faltando alguns metros para chegar no restaurante Elsão pediu para esperar e agrupar, para chegarmos juntos. Puta que pariu pela segunda vez, minhas pernas travaram definitivamente! Mas quem anda no Mural nunca anda desamparado! Israel ajudou a fazer um exercício que melhoraria a minha mobilidade para que pelo menos eu pudesse subir na bike e chegar no restaurante.

Foi uma das melhores sensações da minha vida, chegamos no restaurante e fui andando arrastando as pernas ainda travadas, sem sequer conseguir dobrar sentei numa cadeira, me apoiei num banco à minha frente e por lá fiquei por muito tempo.

Tive o prazer de comer a melhor moqueca de cação que já comi na minha vida! O que fez todo esforço valer a pena! Resenhamos, confraternizamos, ouvi as histórias de caimbrinha, minha dupla no CT Gantuá, o Foltz foi merecidamente parabenizado por Elsão pelo espírito de grupo e companheirismo que teve comigo e os demais colegas que precisaram de suporte, e por fim, recebi a notícia de que pegaria uma carona com o Wolf até o posto de gasolina para não precisar pedalar. Fechou, estava perfeito! Outros confrades aproveitaram para pedir arrego e seguir de carro também até o ponto de encontro.

Fui de carona de volta ao posto e ponto de partida. Comecei a arrumar a bike no carro, foi o tempo de todos os parceiros de aventura chegarem e nos despedirmos com aquela felicidade de quem deu um pedal insano!

Embora todo o esforço necessário para concluir o pedal, fiquei extremamente satisfeito em ter “completado” a minha primeira trilha nível 4 com o grupo. Deixo os meus especiais agradecimentos aos que me socorreram durante as horas mais difíceis da minha vida, foi doloroso mais foi DE FUDER!!!

Agora é esperar para brocar nas 7 maravilhas!!! BORA MURAL!!! Rafael Neri.

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today
Data:

10/03/2018

format_list_numbered
Pontuação:

Vale 6 pontos

timeline
Distância:

50Km

receipt
Participação:

Somente Associados

group
Vagas:

0

room
Cidade - UF:

Imbassaí - BA

my_location
Horário e Local de Encontro:

Divulgado apenas para os Muralistas associados pelo WhatsApp

beenhere
Dificuldade:

Nível 4 - Médio Alto

terrain
Tipo:

Trilha

local_activity
Inscrição:


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